Durante a minha formação de museóloga, tive oito disciplinas de história da arte. Estudei os artistas do passado, e também, os mais atuais que estão presentes nos museus, nas galerias de arte conceituadas, ou que questionavam alguma coisa. Seja o sistema, seja o próprio conceito de arte. Depois, comecei a atuar na museologia e fui estudar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, e me aproximei desse universo crítico da arte. Eu gostava, ainda gosto, e ainda entendo porque Romero Britto não é considerado arte por muitos.
No entanto, depois que eu criei esse blog, acabei conhecendo outro universo. O universo criativo, que permite que a arte se manifeste de outras formas, menos críticas. Mudei o meu conceito de arte. A arte que eu estudei e convivia, é a que vai entrar, ou pretende entrar para a História. Ou seja, é mais acadêmica – ainda que alguns não admitam – e há conceito por trás. Mas essa não é a única forma de nos expressarmos. Veja bem: eu gosto de pintar. Mas nem sempre eu quero pintar elaborando um estudo, um conceito que seja passível de estudos por críticos e historiadores, às vezes eu quero simplesmente pintar o que estou afim, o que estou sentindo; e se eu quiser reproduzir em larga escala e comercializar minhas obras reproduzidas, não há nada de errado nisso.
Eu particularmente acredito que um universo não desmerece o outro, e ambos podem coexistir de forma pacífica. Que o fato de eu admirar um não me impede de admirar outro. E quando eu reconheci isso, a vida me apresentou a diversos artistas cujas obras tocam meu coração, que me fazem sorrir.
Aos poucos, vou apresentando alguns para vocês. Afinal, aqui a gente exercita a criatividade para decorar nossas casas, e inspirar é algo que a estimula, não é? Sem contar que alguém pode se identificar tanto, a ponto de querer algo daquele artista em sua casa, porque não?
A ilustradora que apresento hoje é a paulista Yasmin Hassegawa, que atualmente vive em Brasília. Eu a conheci através do Instagram – que é onde descubro a maioria dos artistas – e me apaixonei de cara.
A maioria das suas pinturas são feitas em aquarela e a temática cinematográfica é bem recorrente: tem ilustras da Amélie Poulain, do Harry Potter, Malévola, Star Wars, Tortoro, Alice no País das Maravilhas. Mas tem também ilustrações florais, femininas, e fofas (tipo gatinho, coelhinho, unicórnio…muito amor!). Em alguns desenhos, eu percebo uma pegada japonesa, o que faz sentido, já que ela morou um tempo no Japão quando criança.
Ou seja, apesar de certos traços serem característicos, e dar para reconhecer que são dela, você percebe que há uma temática eclética, com possibilidade de agradar a vários gostos.
Ela tem uma loja no Iluria, onde encontramos pinturas originais, reproduções, cartão, adesivo vinílico e case para celular. Para visitar, clique aqui.
Tem também um studio no Colab55, onde podemos encontrar almofadas, bolsas, caderninhos e canecas. Para conhecer, clique aqui.
Acompanhando no instagram, onde a gente consegue ver algumas produções dela no dia a dia, eu percebi que a Yasmin também faz ilustrações personalizadas:
E você, já a conhecia? De qual ilustração você mais gostou? Acho que eu nem preciso dizer quais são as minhas preferidas, né? haha
Fotos: Yas Hassegaya.Iluria
3 comentários em “Ilustrações de Yas Hassegawa”
hola Ju querida !! no conocia a esa ilustradora.. y me parece una gran artista ,, me encanta el uso de gran colorido es sus ilustraciones
Acompanho ela no Insta também, adoro as ilustrações dela, são lindas! Acho que ela é até cunhada da Melina do Serendipity, não? Conheci o Insta dela pela Melina *–*
Sobre o negócio da arte acadêmica (que entra pra história) e a arte "comum" que a gente vê no Instagram, eu sinceramente, não vejo diferença. Pra mim, arte é arte, independente se revolucionou ou não a história da humanidade. Se tocou o coração de alguém, mesmo que seja só o próprio artista, a arte já fez sentido 🙂
Sim, ela é cunhada da Mel, mas não sei se foi através dela que descobri, porque o Math também posta coisas dela de vez em quando.
Quanto à arte, eu vejo diferença no propósito, não no fato de ser arte em si. =)
Beijão!!